terça-feira, 15 de novembro de 2011

Plurais, Sinônimos, Antônimos, Homônimos, Parônimos...

Desde que o homem estuda as artes por ele mesmo produzidas, a função da literatura tem sido bastante discutida. Para a conscientização dos leitores e melhor desenvolvimento do tema é pertinente a reafirmação da importância da literatura como instrumento de educação e formação do homem.
Antonio Cândido diz que a literatura não corrompe nem edifica, mas humaniza em sentido profundo porque faz viver. E afirma:


“A literatura pode formar; mas não segundo a pedagogia oficial. [...], ela age com o impacto indiscriminado da própria vida e educa com ela. Dado que a literatura ensina na medida em que atua com toda a sua gama, é artificial querer que ela funcione como os manuais de virtude e boa conduta. E a sociedade não pode senão escolher o que em cada momento lhe parece adaptado aos seus fins, pois mesmo as obras consideradas indispensáveis para a formação do moço trazem freqüentemente aquilo que as convenções desejariam banir [...]. É um dos meios por que o jovem entra em contato com realidades que se tenciona escamotear-lhe.”




Visto a importância da literatura como formadora do homem, ainda pela visão de Antônio Candido, ela tem também a função social, que diz respeito à identificação do leitor e de seu universo vivencial representados na obra literária.

A literatura é a transfiguração do real, é nela que estão retratados os sentimentos humanos e as diversas formas de relação do homem com aquilo o que sente. Na literatura está às verdades de uma mesma condição humana, o que possibilita ao homem, ao ver seus costumes retratados, uma reavaliação da postura que assume. Ler é criar consciência do que somos, é examinar o mundo em que vivemos para transformá-lo no mundo em que gostaríamos de viver...

Sobre a importância da literatura na formação da sociedade, encontrei na internet um texto do escritor peruano Mário Vargas Llosa que vem ao encontro do exposto. Na narrativa o autor discorre sobre a importância do exercício literário, apresentando alguns argumentos contra a idéia da literatura como mero passatempo, evidenciando a leitura como uma atividade insubstituível para a formação de cidadãos na sociedade moderna e democrática e também como força motriz de progresso.

Ler é libertação, pois nada nos protege melhor da tirania, da estupidez do sectarismo religioso ou político e da ignorância, do que o conhecimento. Nos livros estão registrados toda a consciência da humanidade e é através deles que tornamo-nos humanos mais conscientes.

Leia...

Fonte: Cultura de Travesseiro

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